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segunda-feira, 20 de julho de 2009

Obsolecência Planejada? Aviões agora terão air bags!

Você já contou quantos aviões caíram em 2009? Não é bem em estatísticas, mas em relação à quantidade de vôos diários no mundo, isso não é nada. Se antes a segurança de um avião era não cair, agora resolveram focar na sobrevivência individual. Algo como a obsolecência planejada em aviões? Não é bem assim, de acordo com o The New York Times, as mudanças serão obrigatórias. Uma das mudanças é que os assentos possam sofrer tensões de até 16 vezes a força da gravidade e não soltar. Os modelos antigos aguentam até 9 vezes. Estudos mostraram que em alguns acidentes com sobreviventes, pessoas morreram por terem sido esmagadas pelos bancos.

O conceito está sendo emprestado dos equipamentos de segurança dos automóveis, incluindo os testes de impacto. Uma coisa que vocês talvez não saibam é que além ter bancos resistentes à 16 vezes a força da gravidade, alguns novos aviões terão air bags na 1ª classe. Nesse caso, o meu ponto de vista é de puro investimento para diminuição da tensão dos passageiros que têm medo em cair. Mas e a classe econômica? Atualmente a classe econômica dispõe do banco da frente. O encosto da frente foi projetado para quebrar em caso de acidente, funcionando como um colchão.

Necessário ou não, é uma inovação para o mundo dos aviões, depois do post de viajar em pé, parece que chegou a vez de viajar com air bags, provavelmente para proteger o rosto em caso de queda. Enquanto as empresas de Low Fare retiram equipamentos do avião para colocar mais assentos ou inventam a moda de viajar em pé e cobrar pelo amendoim, outras se preocupam com algo ainda mais relevante, a segurança individual do passageiro. Mas tenho certeza da opinião geral, se o avião não cair, já está ótimo.

Fonte: The New York Times

terça-feira, 7 de julho de 2009

Novos "produtos": Protótipo da Airbus para viajar em pé

Depois de verificar a polêmica do post que coloquei sobre a Spring Airlines da China em utilizar a estratégia de criar aviões em que os passageiros viajam em pé, encontrei o protótipo elaborado pela Airbus e publicado pelo The New York Times em 2006 sobre o assunto. O desafio será reservado aos profissionais de marketing, caso a idéia entre em produção, convencer de que a classe econômica, com menor espaço, viajando em pé, aceite o serviço em troca de um valor de passagem menor. Vale lembrar que em viagens longas, recomenda-se andar no avião e que ficar em pé sem turbulências, não há contra-indicações. Claro que isso não será uma unanimidade, mas chama a atenção e acredito que está se tornando muito factível, principalmente depois que a primeira companhia voar nesse sistema. É aguardar e ver o que acontece.

Fonte: The New York Times

quarta-feira, 10 de junho de 2009

"Hard Sell", depois da Gol vender lanches, Ocean Air pega carona contrária

Depois que a Gol anunciou a venda de lanches em seus vôos, a Ocean Air resolveu reagir de forma humorada ao anúncio para reforçar o seu posicionamento em relação ao seu serviço de bordo. Só faltou colocar o nome da Gol no anúncio enviado por e-mail aos clientes cadastrados, mas como a quantidade de cias aéreas brasileiras não chega a lotar os seus dados, fica claro que estão falando da Gol.
Essa estratégia de marketing é o que chamam de hard sell. Veja um exemplo aqui de como usar essa estratégia. O tempo é um dos fatores que podem ajudar ou não, mas a referência implicita ou explícita do concorrente é o que marca essa estratégia de marketing. Agora se a opção da Gol aos seus clientes vai vingar, só o tempo dirá.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Gol vende lanches à bordo

Finalmente a Gol resolveu complementar a sua posição de companhia aérea econômica e resolveu acabar com as máximas de que as pessoas compram lanches e levam à bordo. Companhias aéreas do estilo "low fare" já cobram por lanches na Europa e EUA. Estrategicamente é uma questão de tempo até os passageiros se acostumarem e comprar lanches à bordo. Principalmente se o vôo for longo. Mas será que a Gol ainda continua como "low fare"?

Como viajei recentemente, pude comprovar que a opção está disponível muito mais do que a imprensa divulgou. E em primeira mão, segue o cardápio da Gol. Como um cardápio daqueles de cafés ou de uma lanchonete de aeroporto, com o básico do básico.

Os preços aparentemente foram pensados em questão de troco, primeiro porque não tem centavos, segundo porque a Gol informa que você pode comprar com dinheiro ou cartão de crédito. Quem puder testar esse serviço, ou tiver coragem, comente depois. Alguém da Cia ainda cai incluir isso na hora da compra da passagem, acreditem.

Os Combos custam R$ 12,00 ou R$ 15,00. As bebidas com preços de barzinhos da balada, custam no mínimo R$ 3,00. O cafezinho sai exatamente R$ 3,00 e advinhem quanto custa uma água de 300ml? Os mesmos R$ 3,00. Quer uma cerveja lata? Só R$ 5,00 (será que têm Bohemia?). Os sanduíches são ao melhor estilo Subway e lanchonetes de sanduíches da Europa, ou seja, Pão e Frios. Mas calma, custa só R$ 10,00 e você ainda pode beliscar aquela castanha por R$ 3,00.

Realmente se o lanche for tudo isso da foto, dá vontade de comer. Já os preços, não são lá econômicos. Isso abre duas questões: a primeira é de que estrategicamente, será que a Gol irá lucrar com isso ou é apenas mais uma opção à mais para os passageiros que reclamam que a Gol não tem lanche? Já a segunda é, se custa isso tudo, que tal começar a pedir um repeteco para as outras companhias. Proporcionalmente você irá fazer o raciocínio de quanto custaria servir um filé com fritas em pleno vôo e começa a perceber que as vezes, a outra companhia aérea que não tem muita diferença de preço (mas a Gol não é 'low fare'), não está tão cara assim, afinal lá você toma cerveja, come e ainda de quebra lhe servem balinhas, sem que precise pagar com cartão de crédito em pleno vôo ou ter o incomodo de ter que pegar a carteira no bagageiro, pagar e comer seu lanche em um vôo lotado, apertado e que qualquer movimento em falso você já bate a cabeça na poltrona da frente.

Mas pensando como profissionais que somos, esse movimento é ótimo, resta saber se os clientes vão aderir à esse serviço, se não vão questionar a competência da Gol em servir lanches, será que vão comparar a um Mcdonalds? Podemos sugerir à Gol a introdução um cardápio menos óbvio, como nuggets, ou fazer um acordo com a própria Subway para os seus lanches. Pelo menos os passageiros saberão que não é a Gol, mas uma outra empresa que está "servindo". Já pensou nos Junk Foods? Um Burguer King vendendo dentro do avião com refil de refrigerante ? Parece piada, mas depois dessa estratégia, tudo é possível. Se for para ganhar dinheiro, a Gol deveria acelerar a introdução dos telefones celulares ativados por cartões de crédito para falar em pleno vôo nas rotas nacionais.

Vamos ao teste de estress:
Preço? O mesmo das lanchonetes dos aeroportos. Mas lá tem espaço e você não corre o risco de derrubar o que pagou.
Produto? Poderia ser melhor, afinal você está pagando.
Apresentação? Será que o produto é igual ao da foto ou será a famosa ilusão de ótica?
Promoção? Um combo por R$ 15 reais e não vêm nem a batata frita? Está mais caro que os lanchinhos do Hotel.
Logística? Cobrar, pagar, servir, comer, se você não tiver o dinheiro separado no seu bolso, vai ficar sem lanche.
Conveniência? Boa, mas será que vão realmente transformar o avião em uma lanchonete?
Clientes? Em uma pequena pesquisa que fiz, alguns gostaram, mas a maioria não gostou da idéia. outros questionaram se realmente a Gol ainda é "low fare".
Concorrência? Já estão usando a estratégia da Gol à seu favor.
Comunicação? Falam rapidamente no vôo, que só não passa desapercebido quando o passageiro vê que não tem só revista no porta treco do banco à frente, também tem o cardápio de comidas.
Dúvida? Se estamos pagando, podemos fazer o pedido antes de servirem? E aos que gostam de pegar "notinhas" para reembolso, como a Gol irá solucionar isso? Será que isso é sonegação fiscal? Xiiii

O importante é que o serviço de bordo brasileiro está com o seu portifólio completo agora, tem de tudo, basta escolher por qual quer voar.
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