Você já contou quantos aviões caíram em 2009? Não é bem em estatísticas, mas em relação à quantidade de vôos diários no mundo, isso não é nada. Se antes a segurança de um avião era não cair, agora resolveram focar na sobrevivência individual. Algo como a obsolecência planejada em aviões? Não é bem assim, de acordo com o The New York Times, as mudanças serão obrigatórias. Uma das mudanças é que os assentos possam sofrer tensões de até 16 vezes a força da gravidade e não soltar. Os modelos antigos aguentam até 9 vezes. Estudos mostraram que em alguns acidentes com sobreviventes, pessoas morreram por terem sido esmagadas pelos bancos.O conceito está sendo emprestado dos equipamentos de segurança dos automóveis, incluindo os testes de impacto. Uma coisa que vocês talvez não saibam é que além ter bancos resistentes à 16 vezes a força da gravidade, alguns novos aviões terão air bags na 1ª classe. Nesse caso, o meu ponto de vista é de puro investimento para diminuição da tensão dos passageiros que têm medo em cair. Mas e a classe econômica? Atualmente a classe econômica dispõe do banco da frente. O encosto da frente foi projetado para quebrar em caso de acidente, funcionando como um colchão.
Necessário ou não, é uma inovação para o mundo dos aviões, depois do post de viajar em pé, parece que chegou a vez de viajar com air bags, provavelmente para proteger o rosto em caso de queda. Enquanto as empresas de Low Fare retiram equipamentos do avião para colocar mais assentos ou inventam a moda de viajar em pé e cobrar pelo amendoim, outras se preocupam com algo ainda mais relevante, a segurança individual do passageiro. Mas tenho certeza da opinião geral, se o avião não cair, já está ótimo.
Fonte: The New York Times



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