quinta-feira, 23 de julho de 2009

Oportunidade: Metade dos brasileiros não têm conta em banco

Assim entenderia um bom otimista lendo a pesquisa do IBOPE Inteligência realizada em maio de 2009. Sendo o setor bancário, o que mais lucra em relação a concorrentes globais, significa que ainda há muito mais a lucrar, ou não?

Com o objetivo de conhecer quem são os clientes dos bancos no Brasil, o IBOPE Inteligência realizou uma pesquisa que mostra qual é a penetração dos serviços bancários no país e nos diferentes segmentos da população. Os resultados mostram, de modo geral, que 51% da população brasileira possui conta corrente ou poupança.

Na população de classe AB está o maior número de correntistas (78%). Já na classe C, 51% possuem conta corrente ou poupança e na classe C, 30%. De acordo com o levantamento, 87% dos entrevistados que recebem de cinco a dez salários mínimos têm vínculo com instituições financeiras. O número usuários de serviços bancários é também superior nas capitais: 60% contra 51% em áreas urbanas e 38% no interior.

Lendo rapidamente podemos concluir que:
- Classes menos favorecidas não possuem conta em banco, logo, podem não possuir CPF ou salário formal. Então, não podem ser rastreadas em questões bancárias, podem usufruir de créditos de lojas e devem comprar muito à vista.
- Capitais são melhores abastecidas por rede de agências, logo, possuem o maior número de usuários. Então, abrir postos bancários no interior pode ajudar a aumentar o faturamento?
- Se metade da população está fora dos bancos, significa que metade da população pode não pagar IR. O que é menos arrecadação para o governo. Mas também pode significar que metade da população é de jovens a procura do primeiro emprego e que está só vivendo às custas dos outros.
- Coincidência ou não, se 51% da população possui conta em bancos e a classe C representa o mesmo percentual, podemos concluir que a classe C é a que mais paga taxas aos bancos e a que menos se beneficia dos seus serviços, um ótimo filão para explorar, pois com certeza é onde ocorre a maior migração de contas entre bancos.

Resultado depois da pesquisa, aumento de metas para os gerentes de contas pessoa física. Quer apostar?

Fonte: IBOPE Inteligência

Inovação em Produtos: Chopsticks dois em um, palitos de comer comida japa ou garfo e faca?

Desenvolver novos produtos as vezes é mais fácil do que você imagina. Com uma idéia na cabeça e as pessoas certas, tudo se torna realidade. Se você é daqueles que vai a um restaurante japonês e se atrapalha ao comer de palitinhos, não se preocupe. Com o Choplery™, o designer Peter Francis Pracilio, resolveu solucionar o problema. Feitos de bambu, caso não queira usar os palitinhos, basta usar o lado contrário.

Quer tomar sopa? Colher, garfo, faca ou palitinhos, você escolhe. Veja que a idéia é bem simples e foi muito bem elaborada. Uma simples tarde em um restaurante japonês e uma pitada de brainstorm para os problemas encontrados poderiam ajudar a criar esse produto a muito mais tempo. Visualmente é até fácil copiá-la, mas já aviso para os copistas que deve-se ser um palito maior que o normal, para não atrapalhar a funcionalidade para aqueles que querem usar os palitinhos. Será que em breve veremos esses palitinhos perambulando por aqui? A tendência poderia ser bem essa, dupla funcionalidade.

Fonte: InventorSpot

Novos Produtos: Okhotsk Blue, a cerveja japonesa azul

Acho que foi mais ou menos assim: Já que toda cerveja é marrom clara, dourada, cor de ouro, bege, clara e tem a cerveja preta, por que não criar uma cerveja colorida? Se não foi esse pensamento que teve a micro cervejaria localizada no extremo norte do Japão na ilha de Hokkaido, não imagino o que a tenha feito lançar uma série de cervejas coloridas. Talvez para se diferenciar no ponto de venda, ou ser uma das primeiras (ou a primeira) cerveja do mundo colorida.

O fato é que a Cervejaria Abashiri já tem uma certa tradição em lançar cervejas diferentes, incluindo uma, que é uma mistura de cerveja com leite, chamada Bilk.

Okhotsk Blue, a cerveja azul, é feita com a mais pura água do icebergs do Mar de Okhotsk, o que dá a coloração azul a Okhotsk Blue é a 'spirulina', extraída de alguns tipos de alga.

Mas para não perder tempo, a cervejaria criou mais duas versões:
- Hamanasu Draft, cerveja vermelha com sabor e aroma frutado de uma espécie roseira encontrada na região. A cor, também é extraída do pigmento natural (antocianina) encontrado na planta.
- Shiretoko Draft, cerveja verde. Ela presta homenagem a natureza da península de Shiretoko. A cor verde também fornecida pela spirulina remete ao belo cenário da região.

Tá bom, você não gostou, mas as cervejarias brasileiras também não poderão dizer que foram as primeiras a lançar uma cerveja colorida. Sem sombra de dúvida, uma forma inovadoras de criar um produto novo, buzz, experimentação e estar na mídia sem muito esforço. Nem precisa vender muito. Dá até para dar de presente para as pessoas. Imagina os colecionadores e amantes de cervejas. Temos que lembrar que o nosso refrigerante Jesus é cor-de-rosa e eu já experimentei (prefiro não comentar o gosto). Mas a Coca-Cola comprou a marca, pois vendia muito. A Pepsi já lançou versões coloridas do seu refrigerante cola e ainda deixou o vasilhame transparente para mostrar a cor dele.

O importante na inovação é transformar as idéias em algo comercializável. Nesse quesito, os japoneses cumpriram a missão e quebraram o paradigma de que cerveja só se for dourada ou preta. Já experimentou cerveja com refrigerante cola? Pensamento fora da garrafa, se ainda não pensou assim, está na hora de experimentar a cerveja azul, ou melhor, a Okhotsk Blue.

Fonte: InventorSpot

Dados do Agribusiness - 5ª ed. do Informe do Agronegócio do IICA

Para quem gosta de ler relatórios, de obter mais informações sobre panorama agrícola e melhorar o seu processo decisório, o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) divulgou, este mês, a quinta edição do Informe do Agronegócio, uma publicação semestral dirigida a técnicos, empresários, pesquisadores e todos aqueles que buscam informações sobre o agronegócio e temas relacionados.

Nessa edição, os leitores encontrarão artigos de opinião sobre a atual crise econômica global, os seus efeitos na segurança e na soberania alimentar, as expectativas sobre a retomada das discussões em Doha, a participação da mulher na agricultura, especificamente no agronegócio, o estado atual do seguro rural e a gestão de risco no Brasil, o panorama do comércio China-Brasil, as mudanças climáticas, experiências em agroecologia, relatórios de projetos de cooperação com entidades nacionais de ensino e pesquisa, entre outros.

Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, o setor do agronegócio correspondeu em 2008:
28% do PIB nacional;
37% de empregos diretos e indiretos;
37% das exportações brasileiras.

Não podemos deixar de lado o setor que sempre sustentou o Brasil desde o seu descobrimento e que hoje projeta o país como um dos lídres mundiais no setor de alimentação. Pena que muito do que é produzido pelo Brasil é exportado in natura, sem nenhum processo produtivo industrializado e que muitas vezes serve de engorda de animais no exterior.

Para baixar o documento completo, clique aqui.

Fonte e mais informações agrícolas: IICA

Oportunidade estratégica: Governo quer internet banda larga em toda área rural até 2014

Quem monitora o seu ambiente de negócios sempre pode sair na frente dos seus concorrentes. Não precisa estar preparado, mas se tiver um bom articulador e investir nessas estratégias, pode colher bons lucros.

Em breve, o Ministério das Comunicações publicará nas próximas semanas portaria instituindo o Programa Nacional de Telecomunicações Rurais. Com isso, abrirá caminho para a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) licitar frequências para as empresas oferecerem telefonia celular e internet banda larga nas áreas rurais.

De acordo com a minuta da portaria, divulgada em 21/07/09 pelo ministro Hélio Costa, uma das condições para que as empresas comprem as frequências é que elas ofereçam os serviços em toda a área rural de sua prestação em cinco anos. O documento determina ainda o início do atendimento já em 2010.

As empresas terão ainda que atender gratuitamente os usuários de todas as escolas públicas rurais. De acordo com o ministro, a ideia é vender as frequências a preços mais baixos para que as empresas possam atender os requisitos.

O que isso significa? Possibilidade gigantesca de oferecer serviços de telecomunicações no Território brasileiro todo.

Que oportunidades isso gera? Muitas, a começar pela cadeia produtiva. Se a licitação é para as operações de telefonia celular, por exemplo, elas necessitarão de mais equipamentos de transmissão, repetidoras, antenas, mão de obra, cabos e uma parafernalha de tecnologia que não é fabricada no Brasil. Já existe uma boa malha de repetidoras de sinais de telefonia celular nas principais rodovias brasileiras, fora os cabos de fibras ópticas que atravessam o nosso país. Ganham os importadores, integradores, distribuidores, representantes de equipamentos de telecom e o governo arrecada uma fortuna só no processo de investimento inicial da estruturação disso tudo.

Quais os riscos? Imensos, pois boa parte da população brasileira se concentra nos grandes centros. Mas a população rural é expressiva, basta ver o mercado de TVs por satélite com a venda de antenas parabólicas. A audiência, se não me engano é de +/- 33%. Onde normalmente tem parabólicas, não necessariamente pega celular. O custo de intra-estrutura é alto, o que pode não ser rentável a curto e médio prazo. (Basta imaginar chegar um sinal a 20 km para apenas uma casinha no meio do mato).

Quais os desafios? Eu acredito que existem outras tecnologias que ainda não são populares o suficientes e que ainda não foram homologadas e autorizadas pela Anatel e que podem suprir em KMs o sinal de telefonia celular e dados. O que poderia reduzir os custos. Se vier engessado, pode haver desinteressados nesse processo licitório e o governo vai passar um "carão" e não poderá usar isso como fato eleitoreiro no ano que vem.

Começou a corrida do "tudo em 6 meses". Tenho certeza que veremos muito mais ações novas do governo concedendo tudo que puderem para prestar contas nas propagandas eleitorais do ano que vem.

Mas o importante é que as empresas precisam prestar atenção ao seu ambiente, aos seus concorrentes, aos seus clientes e às tendências de mercado e do seu setor. Há muita oportunidades e o seu aproveitamento só é possível com pessoas qualificadas e para isso. Será que a empresa em que você trabalha pensa da mesma forma? Será que você consegue enumerar quantas oportunidades foram geradas e se tornaram bons faturamentos para ao longo do tempo? Esse é um desafio diário, não basta matar um leão por dia se não afiar a faca para o outro dia.

Jony Lan

Fonte: Folha

Marketing interativo: Livro promove armadilha criativa de como pegar um homem que você deseja

Muitas vezes transformar a idéia de um produto em algo realizável e criativo mata dois coelhos com uma só tacada: passa o recado do atributo principal do produto e chama a atenção. Foi o caso da Editora Random House, que publicou um guia de passo-a-passo que ajuda as mulheres a pegar o homem que elas querem. São 150 idéias engraçadas do que vestir, como decifrar a linguagem corporal, dicas de flertes e muito mais. Ou você pode simplesmente capturá-los com uma armadilha. Essa foi a proposta da agência BBDO Colenso Auckland da Nova Zelândia. Com uma mega armadilha montada no meio da rua, cerveja gelada e apenas um banner do livro na armadilha, foram suficientes para chamar a atenção e associar o livro à ação criativa.

Fonte: Coloribus

Marketing de Impacto: Papel Bounty usa café gigante e picolé no meio da calçada

Com a proposta de passar o recado simples (pena que não dá para fazer isso na cidade de São Paulo): "Pouco trabalho com grandes derramamentos", os papéis Bounty colocaram um copo gigante de café derramado na calçada e um picolé enorme na mesma situação para chamar a atenção das pessoas que passaram na rua em Nova York e Los Angeles. Simples e eficiente. Que tal copiarem essa ação e mandarem para cá?

Fonte: Ads Of the World

Marketing 2.0: Burguer King relança site com mais interatividade

A Burguer King relançou o seu site internacional (BK.com) de forma bem personalizável. Ou seja, você poderá mudar a cara do site da forma que você quiser considerando três barras: Fan, Food e King. Além disso oferece a "construção do seu menu", onde os consumidores podem visualizar atributos nutricionais de cada refeição, além de criar a sua própria refeição usando os ingredientes tradicionais. Eu resolvi criar um Whopper quintuplo que gerou 3420 calorias. E o mais legal é que você pode imprimí-lo.
O recado da Burguer King é: interatividade e integração da comunicação nas diversas mídias. Além de favorecer uma experiência do consumidor com a marca, seus produtos e no que a internet oferece de melhor, informações a vontade. E ainda há empresas que faturam milhões, mas os sites são vergonhosos. O site como ferramenta de marketing reflete a estrutura e gestão organizacional, se são ruins, imagina a gestão como um todo.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Mcdonalds cada vez mais customizado e regionalizado

Nem todos as lojas do Mcdonalds vendem maça como no Brasil de sobremesa. Em alguns lugares do mundo você pode conferir alguns bons sanduiches que eu, particularmente, adoraria experimentar.

Veja só o sanduíche do lado. Não é camarão no espeto, nem grelhado, mas é um verdadeiro "Ebi Filet-o", um sanduíche de camarão frito. Em Hong Kong, é conhecido como "Shrimp Burger".

McEspaghetti, quem diria.

O McArabia é feito com grango grelhado ou kafta gralhada, alface, tomates, cebolas, maionese de alho e pão árabe.

Anéis de cebola? Só na Turquia.

McBurritos e McPatatas, vá para o México.

Fontes: Mcdonalds no mundo e Foodnetwork

Marketing e branding - Mattel lança linha de maquiagem da Barbie para adultos

Para explorar a imagem que a Barbie possui, a Mattel encontrou uma maneira de estender a marca Barbie para os adultos. "All Dolled Up" é uma linha de maquiagem para mulheres de 25-40 anos e possui 10 itens, incluindo sombra, blusher e batom. A linha foi lançado na loja da "Casa da Barbie" em Xangai e serão lançados internacionalmente no próximo ano. Agora é esperar para ver quem será as modelos das peças publicitarias, pois colocar a Barbie nos folhetos será covardia.

Fonte: Marketing Magazine
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