quinta-feira, 23 de julho de 2009

Oportunidade: Metade dos brasileiros não têm conta em banco

Assim entenderia um bom otimista lendo a pesquisa do IBOPE Inteligência realizada em maio de 2009. Sendo o setor bancário, o que mais lucra em relação a concorrentes globais, significa que ainda há muito mais a lucrar, ou não?

Com o objetivo de conhecer quem são os clientes dos bancos no Brasil, o IBOPE Inteligência realizou uma pesquisa que mostra qual é a penetração dos serviços bancários no país e nos diferentes segmentos da população. Os resultados mostram, de modo geral, que 51% da população brasileira possui conta corrente ou poupança.

Na população de classe AB está o maior número de correntistas (78%). Já na classe C, 51% possuem conta corrente ou poupança e na classe C, 30%. De acordo com o levantamento, 87% dos entrevistados que recebem de cinco a dez salários mínimos têm vínculo com instituições financeiras. O número usuários de serviços bancários é também superior nas capitais: 60% contra 51% em áreas urbanas e 38% no interior.

Lendo rapidamente podemos concluir que:
- Classes menos favorecidas não possuem conta em banco, logo, podem não possuir CPF ou salário formal. Então, não podem ser rastreadas em questões bancárias, podem usufruir de créditos de lojas e devem comprar muito à vista.
- Capitais são melhores abastecidas por rede de agências, logo, possuem o maior número de usuários. Então, abrir postos bancários no interior pode ajudar a aumentar o faturamento?
- Se metade da população está fora dos bancos, significa que metade da população pode não pagar IR. O que é menos arrecadação para o governo. Mas também pode significar que metade da população é de jovens a procura do primeiro emprego e que está só vivendo às custas dos outros.
- Coincidência ou não, se 51% da população possui conta em bancos e a classe C representa o mesmo percentual, podemos concluir que a classe C é a que mais paga taxas aos bancos e a que menos se beneficia dos seus serviços, um ótimo filão para explorar, pois com certeza é onde ocorre a maior migração de contas entre bancos.

Resultado depois da pesquisa, aumento de metas para os gerentes de contas pessoa física. Quer apostar?

Fonte: IBOPE Inteligência

Inovação em Produtos: Chopsticks dois em um, palitos de comer comida japa ou garfo e faca?

Desenvolver novos produtos as vezes é mais fácil do que você imagina. Com uma idéia na cabeça e as pessoas certas, tudo se torna realidade. Se você é daqueles que vai a um restaurante japonês e se atrapalha ao comer de palitinhos, não se preocupe. Com o Choplery™, o designer Peter Francis Pracilio, resolveu solucionar o problema. Feitos de bambu, caso não queira usar os palitinhos, basta usar o lado contrário.

Quer tomar sopa? Colher, garfo, faca ou palitinhos, você escolhe. Veja que a idéia é bem simples e foi muito bem elaborada. Uma simples tarde em um restaurante japonês e uma pitada de brainstorm para os problemas encontrados poderiam ajudar a criar esse produto a muito mais tempo. Visualmente é até fácil copiá-la, mas já aviso para os copistas que deve-se ser um palito maior que o normal, para não atrapalhar a funcionalidade para aqueles que querem usar os palitinhos. Será que em breve veremos esses palitinhos perambulando por aqui? A tendência poderia ser bem essa, dupla funcionalidade.

Fonte: InventorSpot

Novos Produtos: Okhotsk Blue, a cerveja japonesa azul

Acho que foi mais ou menos assim: Já que toda cerveja é marrom clara, dourada, cor de ouro, bege, clara e tem a cerveja preta, por que não criar uma cerveja colorida? Se não foi esse pensamento que teve a micro cervejaria localizada no extremo norte do Japão na ilha de Hokkaido, não imagino o que a tenha feito lançar uma série de cervejas coloridas. Talvez para se diferenciar no ponto de venda, ou ser uma das primeiras (ou a primeira) cerveja do mundo colorida.

O fato é que a Cervejaria Abashiri já tem uma certa tradição em lançar cervejas diferentes, incluindo uma, que é uma mistura de cerveja com leite, chamada Bilk.

Okhotsk Blue, a cerveja azul, é feita com a mais pura água do icebergs do Mar de Okhotsk, o que dá a coloração azul a Okhotsk Blue é a 'spirulina', extraída de alguns tipos de alga.

Mas para não perder tempo, a cervejaria criou mais duas versões:
- Hamanasu Draft, cerveja vermelha com sabor e aroma frutado de uma espécie roseira encontrada na região. A cor, também é extraída do pigmento natural (antocianina) encontrado na planta.
- Shiretoko Draft, cerveja verde. Ela presta homenagem a natureza da península de Shiretoko. A cor verde também fornecida pela spirulina remete ao belo cenário da região.

Tá bom, você não gostou, mas as cervejarias brasileiras também não poderão dizer que foram as primeiras a lançar uma cerveja colorida. Sem sombra de dúvida, uma forma inovadoras de criar um produto novo, buzz, experimentação e estar na mídia sem muito esforço. Nem precisa vender muito. Dá até para dar de presente para as pessoas. Imagina os colecionadores e amantes de cervejas. Temos que lembrar que o nosso refrigerante Jesus é cor-de-rosa e eu já experimentei (prefiro não comentar o gosto). Mas a Coca-Cola comprou a marca, pois vendia muito. A Pepsi já lançou versões coloridas do seu refrigerante cola e ainda deixou o vasilhame transparente para mostrar a cor dele.

O importante na inovação é transformar as idéias em algo comercializável. Nesse quesito, os japoneses cumpriram a missão e quebraram o paradigma de que cerveja só se for dourada ou preta. Já experimentou cerveja com refrigerante cola? Pensamento fora da garrafa, se ainda não pensou assim, está na hora de experimentar a cerveja azul, ou melhor, a Okhotsk Blue.

Fonte: InventorSpot

Dados do Agribusiness - 5ª ed. do Informe do Agronegócio do IICA

Para quem gosta de ler relatórios, de obter mais informações sobre panorama agrícola e melhorar o seu processo decisório, o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) divulgou, este mês, a quinta edição do Informe do Agronegócio, uma publicação semestral dirigida a técnicos, empresários, pesquisadores e todos aqueles que buscam informações sobre o agronegócio e temas relacionados.

Nessa edição, os leitores encontrarão artigos de opinião sobre a atual crise econômica global, os seus efeitos na segurança e na soberania alimentar, as expectativas sobre a retomada das discussões em Doha, a participação da mulher na agricultura, especificamente no agronegócio, o estado atual do seguro rural e a gestão de risco no Brasil, o panorama do comércio China-Brasil, as mudanças climáticas, experiências em agroecologia, relatórios de projetos de cooperação com entidades nacionais de ensino e pesquisa, entre outros.

Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, o setor do agronegócio correspondeu em 2008:
28% do PIB nacional;
37% de empregos diretos e indiretos;
37% das exportações brasileiras.

Não podemos deixar de lado o setor que sempre sustentou o Brasil desde o seu descobrimento e que hoje projeta o país como um dos lídres mundiais no setor de alimentação. Pena que muito do que é produzido pelo Brasil é exportado in natura, sem nenhum processo produtivo industrializado e que muitas vezes serve de engorda de animais no exterior.

Para baixar o documento completo, clique aqui.

Fonte e mais informações agrícolas: IICA

Oportunidade estratégica: Governo quer internet banda larga em toda área rural até 2014

Quem monitora o seu ambiente de negócios sempre pode sair na frente dos seus concorrentes. Não precisa estar preparado, mas se tiver um bom articulador e investir nessas estratégias, pode colher bons lucros.

Em breve, o Ministério das Comunicações publicará nas próximas semanas portaria instituindo o Programa Nacional de Telecomunicações Rurais. Com isso, abrirá caminho para a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) licitar frequências para as empresas oferecerem telefonia celular e internet banda larga nas áreas rurais.

De acordo com a minuta da portaria, divulgada em 21/07/09 pelo ministro Hélio Costa, uma das condições para que as empresas comprem as frequências é que elas ofereçam os serviços em toda a área rural de sua prestação em cinco anos. O documento determina ainda o início do atendimento já em 2010.

As empresas terão ainda que atender gratuitamente os usuários de todas as escolas públicas rurais. De acordo com o ministro, a ideia é vender as frequências a preços mais baixos para que as empresas possam atender os requisitos.

O que isso significa? Possibilidade gigantesca de oferecer serviços de telecomunicações no Território brasileiro todo.

Que oportunidades isso gera? Muitas, a começar pela cadeia produtiva. Se a licitação é para as operações de telefonia celular, por exemplo, elas necessitarão de mais equipamentos de transmissão, repetidoras, antenas, mão de obra, cabos e uma parafernalha de tecnologia que não é fabricada no Brasil. Já existe uma boa malha de repetidoras de sinais de telefonia celular nas principais rodovias brasileiras, fora os cabos de fibras ópticas que atravessam o nosso país. Ganham os importadores, integradores, distribuidores, representantes de equipamentos de telecom e o governo arrecada uma fortuna só no processo de investimento inicial da estruturação disso tudo.

Quais os riscos? Imensos, pois boa parte da população brasileira se concentra nos grandes centros. Mas a população rural é expressiva, basta ver o mercado de TVs por satélite com a venda de antenas parabólicas. A audiência, se não me engano é de +/- 33%. Onde normalmente tem parabólicas, não necessariamente pega celular. O custo de intra-estrutura é alto, o que pode não ser rentável a curto e médio prazo. (Basta imaginar chegar um sinal a 20 km para apenas uma casinha no meio do mato).

Quais os desafios? Eu acredito que existem outras tecnologias que ainda não são populares o suficientes e que ainda não foram homologadas e autorizadas pela Anatel e que podem suprir em KMs o sinal de telefonia celular e dados. O que poderia reduzir os custos. Se vier engessado, pode haver desinteressados nesse processo licitório e o governo vai passar um "carão" e não poderá usar isso como fato eleitoreiro no ano que vem.

Começou a corrida do "tudo em 6 meses". Tenho certeza que veremos muito mais ações novas do governo concedendo tudo que puderem para prestar contas nas propagandas eleitorais do ano que vem.

Mas o importante é que as empresas precisam prestar atenção ao seu ambiente, aos seus concorrentes, aos seus clientes e às tendências de mercado e do seu setor. Há muita oportunidades e o seu aproveitamento só é possível com pessoas qualificadas e para isso. Será que a empresa em que você trabalha pensa da mesma forma? Será que você consegue enumerar quantas oportunidades foram geradas e se tornaram bons faturamentos para ao longo do tempo? Esse é um desafio diário, não basta matar um leão por dia se não afiar a faca para o outro dia.

Jony Lan

Fonte: Folha

Marketing interativo: Livro promove armadilha criativa de como pegar um homem que você deseja

Muitas vezes transformar a idéia de um produto em algo realizável e criativo mata dois coelhos com uma só tacada: passa o recado do atributo principal do produto e chama a atenção. Foi o caso da Editora Random House, que publicou um guia de passo-a-passo que ajuda as mulheres a pegar o homem que elas querem. São 150 idéias engraçadas do que vestir, como decifrar a linguagem corporal, dicas de flertes e muito mais. Ou você pode simplesmente capturá-los com uma armadilha. Essa foi a proposta da agência BBDO Colenso Auckland da Nova Zelândia. Com uma mega armadilha montada no meio da rua, cerveja gelada e apenas um banner do livro na armadilha, foram suficientes para chamar a atenção e associar o livro à ação criativa.

Fonte: Coloribus

Marketing de Impacto: Papel Bounty usa café gigante e picolé no meio da calçada

Com a proposta de passar o recado simples (pena que não dá para fazer isso na cidade de São Paulo): "Pouco trabalho com grandes derramamentos", os papéis Bounty colocaram um copo gigante de café derramado na calçada e um picolé enorme na mesma situação para chamar a atenção das pessoas que passaram na rua em Nova York e Los Angeles. Simples e eficiente. Que tal copiarem essa ação e mandarem para cá?

Fonte: Ads Of the World

Marketing 2.0: Burguer King relança site com mais interatividade

A Burguer King relançou o seu site internacional (BK.com) de forma bem personalizável. Ou seja, você poderá mudar a cara do site da forma que você quiser considerando três barras: Fan, Food e King. Além disso oferece a "construção do seu menu", onde os consumidores podem visualizar atributos nutricionais de cada refeição, além de criar a sua própria refeição usando os ingredientes tradicionais. Eu resolvi criar um Whopper quintuplo que gerou 3420 calorias. E o mais legal é que você pode imprimí-lo.
O recado da Burguer King é: interatividade e integração da comunicação nas diversas mídias. Além de favorecer uma experiência do consumidor com a marca, seus produtos e no que a internet oferece de melhor, informações a vontade. E ainda há empresas que faturam milhões, mas os sites são vergonhosos. O site como ferramenta de marketing reflete a estrutura e gestão organizacional, se são ruins, imagina a gestão como um todo.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Mcdonalds cada vez mais customizado e regionalizado

Nem todos as lojas do Mcdonalds vendem maça como no Brasil de sobremesa. Em alguns lugares do mundo você pode conferir alguns bons sanduiches que eu, particularmente, adoraria experimentar.

Veja só o sanduíche do lado. Não é camarão no espeto, nem grelhado, mas é um verdadeiro "Ebi Filet-o", um sanduíche de camarão frito. Em Hong Kong, é conhecido como "Shrimp Burger".

McEspaghetti, quem diria.

O McArabia é feito com grango grelhado ou kafta gralhada, alface, tomates, cebolas, maionese de alho e pão árabe.

Anéis de cebola? Só na Turquia.

McBurritos e McPatatas, vá para o México.

Fontes: Mcdonalds no mundo e Foodnetwork

Marketing e branding - Mattel lança linha de maquiagem da Barbie para adultos

Para explorar a imagem que a Barbie possui, a Mattel encontrou uma maneira de estender a marca Barbie para os adultos. "All Dolled Up" é uma linha de maquiagem para mulheres de 25-40 anos e possui 10 itens, incluindo sombra, blusher e batom. A linha foi lançado na loja da "Casa da Barbie" em Xangai e serão lançados internacionalmente no próximo ano. Agora é esperar para ver quem será as modelos das peças publicitarias, pois colocar a Barbie nos folhetos será covardia.

Fonte: Marketing Magazine

Globo News: Como aproveitar fatos históricos para fazer marketing

"Special on the 40th anniversary of the first man landing on the Moon. An achievement that lead to many others. Learn more about the impact of technological advancements brought to our lives by the Space Race. Watch it on July 12, always at 11pm"

Fonte: Adsoftheworld

Branding shop: Pepsi abre primeira loja on-line

Primeira loja on-line da Pepsi? E a Segunda, quando será? Loja on-line é loja on-line, não tem primeira. Mas a Pepsi resolveu inaugurar a sua loja (shop.pepsi.com) recentemente, e é primeira, pois só entrega para os EUA e Canadá. Entendeu? A segunda pode ser para entregas em outras localidades. Mas vale a pena para os fãs da marca. O ponto positivo é justamente a economia, ter uma e-loja é muito mais barato que uma loja física da marca. Além de poder alcançar o país inteiro e todas as características que um e-commerce proporcionam. Mas o mais importante: propaga aos clientes fãs a oportunidade de ter os produtos com a marca da Pepsi e para a Pepsi, aproximar do estilo de vida dos seus clientes.

Estrategicamente é um passo importante para se aproximar dos seus clientes, criando um canal de vendas exclusivo da marca. Para quem não sabe, a Coca-Cola já possui uma e-loja. É a Coca-Cola Store. Inclusive possui uma no Brasil, muito "pobre" em produtos e que é administrada pela Americanas.com. Grandes marcas e pouca presença comercial de produtos com a marca no Brasil. Será que é medo de arriscar? Quais serão os próximos passos? Que tal uma loja do nosso Guaraná Antarctica?

Branding regional: Pepsi agora se chama Pecsi na Argentina

Enquanto a Pepsi por aqui continua a mesma, os nossos vizinhos argentinos resolveram mudar de nome. Agora se chama Pecsi. E uma pesquisa, comprovaram que 25% da população dizem Pecsi e não Pepsi. Assim, atendendo às pronúncias argentinas e não aos ouvidos dos argentinos, a Pepsi resolver se chamara Pecsi também.

Coragem ou ousadia? Eu diria que é justificar a verba de marketing com algo que vai "causar". Primeiro porque é a mudança de um nome conhecido, segundo terá que renovar toda a linha de materiais de merchandising, rótulos, embalagens, códigos de barras (cadastro em varejo), treinamento da equipe de promotores, de vendedores, enfim, vai movimentar muita coisa. E isso significa maior necessidade de relatórios, ações de merchandising, propaganda e vendas, sim, alguém vai ter que pagar a conta de quem teve a brilhante idéia de mudar o nome. Agora vocês já sabem se forem para a Argentina, peçam Pecsi, pois Pepsi já era.



Fonte: Adage

Obsolecência Planejada? Aviões agora terão air bags!

Você já contou quantos aviões caíram em 2009? Não é bem em estatísticas, mas em relação à quantidade de vôos diários no mundo, isso não é nada. Se antes a segurança de um avião era não cair, agora resolveram focar na sobrevivência individual. Algo como a obsolecência planejada em aviões? Não é bem assim, de acordo com o The New York Times, as mudanças serão obrigatórias. Uma das mudanças é que os assentos possam sofrer tensões de até 16 vezes a força da gravidade e não soltar. Os modelos antigos aguentam até 9 vezes. Estudos mostraram que em alguns acidentes com sobreviventes, pessoas morreram por terem sido esmagadas pelos bancos.

O conceito está sendo emprestado dos equipamentos de segurança dos automóveis, incluindo os testes de impacto. Uma coisa que vocês talvez não saibam é que além ter bancos resistentes à 16 vezes a força da gravidade, alguns novos aviões terão air bags na 1ª classe. Nesse caso, o meu ponto de vista é de puro investimento para diminuição da tensão dos passageiros que têm medo em cair. Mas e a classe econômica? Atualmente a classe econômica dispõe do banco da frente. O encosto da frente foi projetado para quebrar em caso de acidente, funcionando como um colchão.

Necessário ou não, é uma inovação para o mundo dos aviões, depois do post de viajar em pé, parece que chegou a vez de viajar com air bags, provavelmente para proteger o rosto em caso de queda. Enquanto as empresas de Low Fare retiram equipamentos do avião para colocar mais assentos ou inventam a moda de viajar em pé e cobrar pelo amendoim, outras se preocupam com algo ainda mais relevante, a segurança individual do passageiro. Mas tenho certeza da opinião geral, se o avião não cair, já está ótimo.

Fonte: The New York Times

Estratégia: Starbucks testa novo modelo de negócio com novos nomes e vendendo vinho e cerveja

A base de café gourmet da cadeia de Seattle está mudando o nome de uma das suas lojas em sua cidade natal para um nome que reflete o bairro local. A loja será chamada "15th Avenue Coffee and Tea". Será aberta na semana do dia 20/07/09 e vão servir café e chá, bem como vinho e cerveja. Uma inovação no modelo de negócios.

A empresa disse que irá abrir mais duas lojas na área de Seattle sem o nome da Starbucks, em localidades que não possuem lojas Starbucks.

A cadeia disse que se esse modelo de "repensar" o café for um sucesso, irá replicar em outras cidades.

A inovação no modelo de negócio, principalmente no nome da empresa, é interessante e um desafio. Mas a sinergia em compras, fornecedores e know-how de processo de trabalho é positiva.

Com a crise e novos concorrentes (Nespresso, Mccafé, etc), para uma marca "premium" como a Stabucks, criar linhas de "produtos" diferentes, como lojas com outros nomes, é uma solução estratégica considerável. A princípio, a idéia parece ser aproximar-se do local em que se abre com novos nomes do próprio local. Talvez manter um "sub-nome" pode ser uma alternativa de mostrar-se que é uma rede, mas ter nomes locais, o diferencial será o ponto, a localização e a fidelidade dos clientes, que terá que ser conquistada do "zero".

A vantagem é que a Starbucks poderá testar novas ofertas no menu, design de loja, processos de produção, preços e serviços sem prejudicar a imagem da marca premium.

O desafio maior estará em implantar essa estratégia sem mexer na marca principal, pode acontecer das sub-marcas (sub-lojas) crescerem rapidamente em faturamento e acabarem tendo que financiar as lojas premium. Mas é aquela velha história, que sempre aconselho, "não dá para a roda enquanto ela estiver girando. Tem que fazer tudo com a roda girando".

Fonte: Yahoo

Case: As Sandálias Crocs estão falindo e o que você pode aprender com isso

Inovação: foi com uma idéia na mente, uma matéria prima quase "indestrutível" e um design que não segura água que as Sandálias Crocs ganharam o mundo e foram considerados tendência. Agora a empresa enfrenta problemas de caixa e queda da procura de consumidores

As sandálias Crocs nasceram numa era de boom econômico dos Estados Unidos em 2002. Eles eram um investimento barato (cerca de 30 dólares), confortáveis e prometiam durar para sempre - algo que se tornou um problema tempos depois.

Todo mundo vestia um par de Crocs. Figurões conhecidos como o ex-presidente George W. Bush e o vocalista da banda Aerosmith Steven Tyler usavam e aumentavam ainda mais a curiosidade pelos sapatos. A indústria da moda os criticava, mas eles venderam 100 milhões de pares até hoje. Até que um dia a crise chegou e os Crocs saíram de moda.

A empresa utilizou o dinheiro da oferta pública de ações para diversificar e adquirir novos negócios como a Jibbitz, que fabrica produtos para enfeitar o Crocs, e a Fury Hockey, que usava o Croslite para criar materiais esportivos.

Segundo o presidente executivo da empresa John Duerden, a Crocs foi mais afetada do que os concorrentes na crise, porque continuou a investir para manter um crescimento similar ao dos anos anteriores.

Pontos positivos:
- Pessoas famosas utilizando o produto e fazendo propaganda, melhor impossível.
- Matéria-prima digna de tecnologia da Nasa.
- Estrutura de distribuição gigantesca e em tão pouco tempo.

Os erros:
- Preço alto para um calçado. No Brasil chegaram a custar quase 100 reais e os similares invadiram as prateleiras. Resultado: Fecharam a operação brasileira.
- Criar duas empresas filhotes da principal. Uma empresa para customizar, ao invés oferecer sandálias mais elaboradas ou customizada, como os modelos das Havaianas.
- Continuar investindo sem mudar as estratégias na crise, enquanto o mundo parou para pensar e redefinir suas estratégias.
- Produto de consumo "indestrutível", só se fosse para o exército americano, não para o mundo capitalista.
- Qualquer vestuário é moda, diversificar os modelos só com cores foi um erro primário para esse negócio.
- Não possuíam vantagem competitiva no produto, tirando a matéria prima com sua tecnologia, não possuíam nenhum outro recurso que justificasse a manutenção do produto em curva ascendente de crescimento.

Resultado:
Vai para o museu dos erros em gestão, estratégia e marketing.

Fonte: Exame

De centavos a reais, mesmo proibido, empresas ganham milhões com cobrança indevida

Não é sobre definição de preços, mas são as taxas cobradas em boletos que ajudam a enriquecer as empresas. Pelo menos é assim que entende o Procon de São Paulo. A taxa de emissão de boletos é proibida, mas muitos resolveram trocar apenas o nome: custo de cobrança, boleto bancário, despesa de entrega alternativa de faturas, itens financeiros.

O disfarce é para esconder o que não poderia mais aparecer em conta nenhuma. A tal taxa é abusiva, alerta Roberto Pfeiffer, diretor do Procon de São Paulo. “É um custo que não pode ser repassado ao consumidor, cabe exclusivamente à empresa arcar com ele”.

É uma determinação tanto do Banco Central, quanto do Ministério da Justiça. Mas muitas empresas insistem em cobrar o que não podem. Em São Paulo, as financeiras são as que mais fazem isso. Elas lideram as queixas no Procon.

As taxas variam de R$ 3 a R$ 5, e mesmo que fossem centavos, o montante disso é uma montanha de dinheiro. O mais engraçado é a falta de integração nos processos. Pois se você emitir um boleto plea internet, o valor pago será o mesmo. Algumas estão até embutindo o valor no próprio serviço.

Apesar da reclamação dos consumidores, as empresas acabam embutindo os custos do boleto em seus serviços, maqueando e burlando a proibição das taxas. Melhor seria se elas não fossem discriminadas, pois os custos são claros e a cobrança será feita. Há tantas taxas que se um brasileiro de classe média que mora sozinho, calcular quando de taxas ele acaba pagando, vai se surpreender. Mas a falta de sintonia nos processos das empresas são tão grandes que alguns SACs não possuem no seu script uma solução para o problema. É o famoso, SPP (se pegar pegou). Quem paga o pato é o consumidor. As empresas que cometem essas infrações deveriam ser mais transparentes para que esse tipo de reclamação não desgastasse a imagem, os serviços e a credibilidade delas. Mas será uma briga sem fim, o pior é que quem paga é que tem que brigar por seus direitos. Como evitar isso? Cada empresa deveria pensar e solucionar em um processo simples e fácil.

Fonte: Jornal Hoje

Novos Produtos: Marquinha de biquini em estilo tatoo direto da Itália

Somos o país do futebol e do biquini, tanto que no dicionário em inglês, Brazil chegou a ser sinônimo de bikini! Depois das Fashion Weeks parece que a inovação veio da Itália. Enquanto os estilistas se preocupavam com tendências de cores, estampas, tecidos, os italianos resolveram se preocupar com que tipos de marcas o biquini poderia fazer. E criaram o "Skin", marca de biquini em que o diferencial ou a inovação foi utilizar cortes em formato de coração para marcar a pele. No meu conceito, seria a melhor atração para qualquer desfile de Fashion Week da vida, pois une a beleza com uma nova função. Certamente será fácil copiar e poderá virar febre no mercado brasileiro, eu aposto! Que marca brasileira será a primeira a copiar? Vamos ficar atentos para o próximo verão. Ou quando tomarmos um susto, as mulhres Maça, Moranguinho e Melancia serão garotas propagandas ideais para propagar essa moda.

Fonte: Skin

Setor calçadista brasileiro busca nas inovações funcionais a sobrevivência no mercado

Depois da abertura de mercado na época do Collor, muitas empresas de setores industriais quebraram. Parece que os setores aprenderam a lição e estão usando as tecnologias dsenvolvidas dentro do país ou fora do Brasil para incrementar a indústria calçadista.

Alguns produtos funcionais que parece que irão tentar virar moda nas próximas estações e que resolvem grandes dilemas, até que enfim, a indústria entendeu que tem que ouvir os clientes.

Um calçado que aumenta de tamanho na medida que a criança cresce. A idéia não é nova, mas para uma linha infantil, eu nunca tinha visto. A tradicional Ortopé lançou o calçado Stika e Puxa. Com preço de R$ 25, o sapatinho é regulado de acordo com o crescimento do pé do bebê. Um mesmo par serve para os tamanhos de 14 a 19.

Uma novidade tecnológica para crianças vem da marca Pampili, que criou uma linha de calçados que incentiva a dança. Ele tem um dispositivo circular na sola que facilita com que a menina rodopie. A intenção é permitir que as meninas brinquem de bailarinas com os calçados. Depois do tênis-patins, parece que a moda irá pegar. O Twist Dance aparece em dois modelos de tênis e mais quatro de sapatilhas, com cuas cores cada. O preço sugerido para as sapatilhas é R$ 94,90 e para os tênis, R$ 104,90. Essa vai ser fácil copiar.

Para os que gostam de churrasco, futebol e andar de sandália que abre garrafas. A sandália Open Up tem um abridor de garrafas em aço inox acoplado na sola. O preço sugerido ao consumidor é R$ 129. Já tinha visto esse modelo no exterior, o problema é abrir uma garrafa com a sola de uma sandália suja. Deve ser uma beleza. Já imaginram a sandlaía sobre a mesa de jantar. Mas deve pegar, pelo menos para dar de presente para quem bebe muito.

E o último, a Picadilly lançou um sapato com lixa de unha acoplada na sola. Ele segue a tendência smart fashion, que aposta em uma moda funcional, segundo a diretora de Desenvolvimento da marca Ana Carolina Grings. “Os calçados podem ser transformados em utilitários, além de deixar a mulher mais bonita”, afirma.

A Picadilly tem pensando bastante em seus modelos de forma funcional. Salto alto mata os pés das mulheres de que foram inventados, então por que não fazer um que seja macio e agora funcional? Para criar o calçado, Ana Carolina diz que a equipe tentou pensar em algo que as mulheres sempre precisam, mas nunca têm à mão, e logo veio a ideia da lixa de unha. “Ela fica embutida no salto, de modo que fica discreta e não sai”, explica. Os calçados ficaram um mês em testes e, segundo Ana Carolina, a lixa resistiu bem. Como a sandália que abre garrafas, além de lixar as unhas a mulher vai ter que lavar a mão depois. O modelo deverá chegar às lojas custando cerca de R$ 80 para as consumidoras.

É a indústria calçadista se renovando para não sofrer a pressão da crise e das importações chinesas. Diversificar é uma estratégia importante que cabe às inovações oxigenarem a evolução da empresa.

Fontes: Último segundo, O Globo

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Estratégia: Microsoft vai abrir sua primeira loja ao lado de uma Apple Stores

Já está se tornando uma tendência. As marcas de informática estão abrindo suas lojas próprias, seja para oferecer produtos e ganhar com isso, seja para estreitar o relacionamento com os clientes e sim, aparecer no mercado. Afinal uma loja é uma mídia ambulante, uma experiência única de comunicação e interatividade.

O COO da Microsoft Kevin Turner, disse que estão planejando abrir a primeira loja da Microsoft junto às lojas existentes da Apple. Na minha opinião a estratégia é bem definida. Afinal, não existe locais, clusters ou pontos de referências na venda de produtos de informática e softwares exclusivos. Mesmo no Brasil, tirando a Santa Ifigência em São Paulo e os Varejos Info no Rio de Janeiro, não há locais consagrados impulsionados por marcas exclusivas. As lojas são genéricas e vendem todas as marcas. Podemos importar um exemplo de outro segmento, fácil de vermos no Brasil. Ao lado de todo Mcdonalds, sempre abrem-se outras lojas complementares e até concorrências pelo simples fato do Mcdonalds ter criado um "ponto" de referência e gerado um fluxo de consumidores. Agora é aguardar para ver se a Microsoft irá ser lenta na abertura de lojas em outras localidades e se terá recursos em caixa para sustentar imóveis e entrar em uma área que não conhece, gestão de lojas físicas.

Fonte: Wired

Google investe em Pixazza, site que vende os produtos que estão nas fotos

Prepare-se, o Google está investindo US$ 5,75 milhões na startup Pixazza, que associa imagens e fotos a links de compra na web.
A startup está colocando sua tecnologia no mercado para os anunciantes.

Como funciona: O Pixazza coloca etiquetas de compras sobre as fotos. Os usuários podem visualizar os links para produtos passando o mouse sobre a imagem.

Investimento totalmente estratégico do Google. Mais uma ferramenta para potencializar as vendas e aumentar a experiência de compra por impulso. Quem sabe não se chama "Picture experience" ou "p-commerce" (Picture commerce).

Enquanto isso, a lentidão da TV digital no Brasil vai perdendo oportunidades, mas poderá copiar as soluções encontradas pela internet.

Fonte: Cnet

Anúncio com barata: medo, susto, comunicação, curiosidade, atenção

Dizem que uma boa comunicação tem que chamar a atenção, prender o interlocutor, fazê-lo agir e interagir.

Com brincadeira e ousadia, a agência Publicis de Dallas nos EUA criou um anúncio utilizando uma barata dentro de uma revista. Ela está tão bem cortada que parece de verdade em um golpe de vista. Aposto que o pessoal das editoras de revistas do Brasil adorariam ter tido essa idéia antes.

O único problema é ter coragem para pegar na barata. E mesmo que uma mulher não queira pegar na barata, e resolver soltar um grito e subir em uma cadeira, chamará tanta atenção que simplesmente irá multiplicar o efeito do anúncio instantaneamente. É, acho que vale a pena copiar a barata. Quem se habilita?

Fonte: Adsoftheworld

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Publicidade "viva": Peixes em anúncio de ponto de ônibus

Depois das séries de posts sobre a interatividade das publicidades, chegou a vez dos mobiliários vivos. Com criatividade e uma idéia simples, a Publicis Frankfurt da Alemanha criou para a Fisch Franke "O poster vivo".

O desafio: promover a qualidade e a "frescosidade" do resutaurante Fish Franke.

Implementação: Criaram a campanha
"talk of the town" em que os posters luminosos viraram verdadeiros aquários com peixes vivos.

Resultado: O efeito é fantástico, quem não gosta de tocar em aquários quando não tem ninguém olhando? E mais, não precisou de nenhum recurso tecnológico. Dispensa as telas de LCDs e ainda por cima não gasta tanta energia, apenas comida de peixe.

Pergunta: Será que um anúncio desses iria sobreviver nas ruas do Brasil? Ou seria melhor colocá-los em um shopping?

Fonte: Ads of the World

terça-feira, 14 de julho de 2009

Anúncio disfarçado? Projeto Poesia Concreta "queima" a Natura

As instalações poéticas que a Natura dispôs em alguns pontos da capital paulista (letreiros luminosos) em vários pontos da cidade com as palavras "Descanse", "Relaxe" e "Calma", parecem uma sacada. Cada letra possui 3 metros de altura e 70 quilos. Embora nas esculturas não haja menção à fabricante de cosméticos, as mesmas palavras são repetidas nos comerciais feitos para a televisão.

Resultado: Prefeito indignado, Lei Cidade Limpa de São Paulo aparentemente burlada, letreiros retirados, distribuição de multas pelas sub-prefeituras paulistas.

Certamente alguém vai pagar muito por isso. A Natura já deve ter pago para o grupo artístico Bijari, a Prefeitura de São Paulo vai cobrar por pagamento de multas e outros grupos podem pagar nas próximas captações com as empresas.

Na Índia isso não existe, ainda. De uma forma criativa, a Publicis de Mumbai desenvolveu para a Garnier uma forma de anunciar uma linha de protetor solar sem interferir muito nos mobiliários urbanos. Como se fossem verdadeiras casinhas de pontos de ônibus, acabaram criando uma versão de um outdoor inclinado com um ângulo que proporcionasse sombra para as pessoas.

Resultado: beneficiaram as pessoas com sombra, protegendo-as do sol. Exatamente os atributos que o produto confere, unindo a idéia do mobiliário com o conceito do produto anunciado. Mas as pessoas teriam que olhar para cima. O bom é que o anúncio fica "escondido". Quem sabe o Kassab não aprove essa nova modalidade de anúncio. As empresas precisam acompanhar essas ações e não ficarem apenas em suas "cadeiras", atrás da mesa.

Fontes: Ads of the World, IG

FRANCAL - chega a 41ª edição da Feira internacional de calçados

O Anhembi é uma fábrica de feiras e essa semana umas 1000 empresas vão ocupar os três pavilhões do Anhembi: norte, sul e oeste. O foco são os lançamentos de calçados da coleção primavera/verão, responsáveis por quatro meses de produção e até oito meses de varejo. Mas isso é destaque para poucos expositores, pois há muitos que estão mesmo é querendo desovar os estoques de importações, produtos repaginados e por aí vai. Faz parte da feira, mas a Francal gera mais de 300 mil postos de trabalhos diretos e uma produção nacional de mais de 800 milhões de pares. Destes, 25% se destina a exportação que geram divisas da ordem de U$ 1,8 bilhões para o país. Significa que os grandes têm vez, mas há muitos pólos brasileiros pequenos que respondem bem pela produção nacional.

Quem gosta de feiras em outros estados, vale a pena ir nessa. Primeiro porque é gratuito, aliás, muitas feiras são, basta se cadastrar. Segundo que a infra-estrutura em volta do evento dá a dimensão do negócio: transporte gratuito, estacionamento gigantesco, 10 horas de funcionamento de feira, participantes internacionais, etc. E terceiro que não são todos os eventos que chegam a tantas edições. Isso demonstra não só a força do setor, como o dinamismo da feira em gerar negócios. É o "grátis" para os clientes movimentar os negócios e gerar oportunidades. Já pensou nisso? Imagine um evento grátis e um monte de barraquinhas de cerveja vendendo em volta, "chove" de vendas. É tudo uma questão do modelo de negócios.

Data: O evento acontece de 14 a 17 de julho no Pavilhão de exposição do Anhembi.

Fonte: Francal

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Nova cara, Pão de Açúcar muda seu logotipo

Não é o logo do grupo e sim do supermercado Pão de Acúcar que se moderniza. Os morrinhos do Pão de Açúcar chegam com uma nova identidade visual. “Em sessenta anos de história esta é a sexta vez que mudamos a logomarca da rede Pão de Açúcar. Essa atitude mostra nosso compromisso com as mudanças e tendências de comportamento e as adequações que temos que fazer ao longo dos anos para melhor atender e responder as mudanças e expectativas dos nossos consumidores”, afirma José Roberto Tambasco, Vice Presidente Executivo do Grupo Pão de Açúcar. “A nova logomarca traduz essa atitude da marca cuja vocação é a inovação”, completa o executivo.

Depois de comprar 100% do Assai, o Grupo Pão de Açúcar resolveu investir na logomarca e contratou a FutureBrand. A nova logomarca do Pão de Açúcar se apresenta em formas orgânicas (parece uma gelatina ao melhor estilo balas de goma) com maior transparência e luminosidade, que remete ao frescor dos produtos, ao formato mais arredondado que confere calor humano, ao uso de um traço contínuo, inspirado na imagem do infinito, e uma cor única, o verde. “Os nossos morrinhos estão mais leves e joviais e reforçam os valores do Pão de Açúcar, como confiança e qualidade”, completa Tambasco ao se referir a algumas das características apontadas pelo grupo de pesquisa durante o processo de desenvolvimento e definição da nova identidade visual da rede.

Quem sabe essa nova identidade visual vem acompanhada com uma baixa dos preços para comemorar junto com quem interessa, os clientes. Ou quem sabe exporta a bandeira para fora do estado de São Paulo. Será que a sua empresa não quer modernizar a logomarca também, ou a verba de marketing que você recolhe dos seus clientes não está indo para o "fundo" certo?

Fonte: Grupo Pão de Açúcar

Sonegação fiscal em e-commerce brasileiro com os dias contados

Acabou a moleza. Se fala tanto em estatísticas do comércio eletrônico no Brasil e o crescimento mundial. Sou entusiasta no assunto e gosto muito do mundo online como canal de venda, mas como a mídia fala tanto, parece que finalmente os órgãos do governo resolveram voltar os olhos para essas empresas. É certo que os grandes varejistas não devem ter tanto problema com seus faturamentos e os ICMSs da vida, mas parece que as que andam na sombra da receita podem começar a rever suas estratégias de negócios, principalmente no quesito impostos à pagar.

O fisco quer apertar o cerco às lojas virtuais que não pagam impostos. Em São Paulo, o governo prepara mudanças na legislação do ICMS para facilitar a fiscalização das operações virtuais. A Receita Federal criou grupo de estudo para também mapear o setor. As vendas virtuais devem movimentar R$ 10 bilhões em 2009, valor 22% maior do que o negociado no ano passado, segundo estimativas do setor.

Até o fim de agosto, o fisco paulista deve encaminhar à Assembleia Legislativa um projeto de lei que obriga as empresas que operam na internet a informar dados cadastrais (como endereço e CNPJ) e de vendas feitas pelas lojas virtuais.

O objetivo: arrecadar impostos de um canal que vende muito e cresce a cada dia.

O foco: os sites que operam de forma irregular e driblam o pagamento de impostos, e não as lojas e provedores legalmente estabelecidos.

O desafio: A idéia da Secretaria da Fazenda paulista é que as empresas forneçam dados ao fisco.

O futuro: Quem quiser realmente entrar no e-commerce vai ter que se adaptar às novas regras, à ética comercial, e estar mais preparado a atender ao cliente. Será muito bem vinda a fiscalização, assim vai acabar com o movimento dos "camelos" virtuais que montam a "barraca" em qualquer lugar, vendem o que querem e somem na mesma velocidade. Agora vão sumir ao primeiro sinal do "Rapa". E quem sabe as Notas Fiscias eletrônicas ao consumidor saem do papel.

Fonte: Folha de São Paulo

Case: Unicef lança campanha de doação com poucos recursos e muita criatividade

As campanhas promocionais para doação superam em criatividade e dão show em soluções. Bons cases que ajudam as empresas a terem idéias e tirar os investimentos das mesmices. A Unicef, sem nenhum recurso, lançou uma campanha (TAP project) para chamar a atenção da população para o fato de que mais de 4200 crianças morrem de doenças causadas do consumo de águas sujas e convida às pessoas a doarem 1 dólar.

O Desafio: chamar a atenção dos nova yorquinos para o fato de crianças morrem diariamente pela falta de água limpa.
Implementação: Foi instalado uma vending machine com garrafas de oito tipos de água sujas (espero que elas só tenham água com terra, vai que alguém toma) em Manhattan para chocar o público, convidando-os a doares e a convidar outros a doarem por sms e mensagens.
Resultados: a inovação no uso da vending machine como veículo de mídia e a ocupação do espaço para doação atrairam 7500 pedestres, cobertura internacional e ultrapassou as expectativas de doações.

É a adaptação do uso de simples de mobílias comerciais para fins múltiplos com efeitos multiplicadores. Tudo isso com uma pitada de "choque" para potencializar a comunicação. Parabéns à Unicef. A próxima idéia será vender máscaras contra a gripe H1N1, vai ser um sucesso, principalmente agora no inverno. Pena que a velocidade das idéias nunca acompanha a sua implementação.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Radar MKTmais: Schincariol, GM, Petrobrás

O mal que persegue as empresas familiares é o processo de profissionalização. Estratégico e considerado por muitos o caminho natural do crescimento, nem sempre dá certo. O processo de profissionalização da Schincariol, segunda maior cervejaria do país, parece que não está sendo diferente. Na sexta-feira (03/07/09) a empresa demitiu Marcel Sacco, diretor da área de Marketing da empresa e um dos poucos remanescentes da tentativa de profissionalização iniciada em 2007. Na época, a empresa era comandada por Fernando Terni, que foi demitido em dezembro do ano passado. Além de Sacco e Terni deixaram a Schincariol os diretores de vendas, Fernando Salazar e Rudinei Kalil; o diretor financeiro, Alexandre Romualdo; o diretor de tecnologia, Álvaro Mello; o diretor de operações, Luiz Odone Braga Neto; e o diretor de recursos humanos, Marcos Cominato. É o efeito "corte de cabeças", quando o "cabeça mor" cai, todos os outros caem. Agora se uma empresa desse tamanho troca tanta gente assim, como ela continua no segundo lugar? Será que as empresas de RH e os Head-hunters que a atende estão precisando mudar o seu conceito ou é mesmo o processo natural da força familiar? Prefiro acreditar que é uma questão de resultados, afinal, quanto mais alto o cargo, menos explicações reais são dadas aos desligamentos.

Depois das novelas mexicanas, a GM finalmente saiu do drama da falência. A concordata de 40 dias terminou com o fechamento de um acordo para uma nova companhia que será controlada pelo Tesouro dos EUA, que ficou com a maior parte. A ordem para as demais, como a filial brasileira é se virar sozinha. A nova GM trará uma nova linha de automóveis Chevrolet, Cadillac, Buick e GMC, caminhões com padrões de design e tecnologia que atendam aos consumidores e ao meio ambiente. Vai ser um desafio e tanto. Está na hora da GM tirar da gaveta os projetos de carros menores e mais econômicos, colocar novos modelos de gestão e aproveitar pouco do que existe como recursos estratégicos

Parece que a energia bruta ainda é um bom negócio. A Petrobras subiu da 63a para a 34a posição entre as 500 empresas de maior faturamento do mundo, segundo o mais recente ranking global publicado pela revista norte-americana Fortune, com base nos dados de 2008. A petroleira estatal foi a única companhia brasileira dentre as 100 maiores do mundo, segundo o levantamento, tendo registrado no ano passado um faturamento de 118,2 bilhões de dólares.
Do Brasil, o ranking inclui ainda Bradesco, na posição de número 148, seguido por Itaúsa, controladora do Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Vale e Gerdau, nos lugares de número 148, 149, 174, 205 e 400, respectivamente. Já no critério de lucratividade, a Petrobras apareceu na sexta posição, superando gigantes como a Microsoft (7a), General Electric (8a), Nestlé (9a) e Wal-Mart (14a). Nesse quesito, a mineradora brasileira Vale ficou na 16a posição. Com algumas empresas brasileiras despontando no exterior, um problema é claro. Enquanto estamos com empresas de matérias primas como petróleo, minério, siderúrgicas e bancos, as outras ganham em tecnologia, comida industrializada e gestão comercial. São pontos claros que traduzem a dependência da nossa cultura empresarial em áreas historicamente rentáveis. Está na hora de começar a mudar esse cenário, ou quando as nossas fontes naturais secarem, seremos um país reconhecido apenas por bancos.

Fontes: Exame, OGlobo 1, OGlobo 2

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Heineken: primeira loja conceito da marca no mundo

O relacionamento com os clientes é a máxima de algumas empresas. Mas quando se explora o relacionamento com a marca pelos clientes, o nível sobe um pouco mais. A Heineken e a Tjep (empresa de studio design holandesa) abriram a primeira loja da marca Heineken no centro de Amesterdã. A loja é dividida em 4 ambientes: moda - com roupas da marca, bebidas - no seu estado de arte, estúdio completo - para gravação de jovens músicos talentosos e uma seção de tickets e viagens - para venda de ingressos dos shows patrocinados pela Heineken.

O conceito é a experiência da marca com o cliente, brincando com as cores e a cerveja. No fundo estimula o consumo da marca, da cerveja e cria um passo à mais no relacionamento com os clientes.

Isso abre caminho para uma experiência diferente das marcas de cervejas brasileira que podem abrir a sua loja conceito. Eu só mudaria os ambientes ou pelo menos incluiria uma área de esportes, principalmente sobre futebol. No Brasil, se abrir uma loja com a marca de alguma cerveja e não tiver uma área de futebol, é como feijoada sem feijão preto, não é no Brasil. Será que a Skol vai ser a primeira? Façam suas apostas!

Fonte: Coolboom
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