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terça-feira, 14 de julho de 2009

FRANCAL - chega a 41ª edição da Feira internacional de calçados

O Anhembi é uma fábrica de feiras e essa semana umas 1000 empresas vão ocupar os três pavilhões do Anhembi: norte, sul e oeste. O foco são os lançamentos de calçados da coleção primavera/verão, responsáveis por quatro meses de produção e até oito meses de varejo. Mas isso é destaque para poucos expositores, pois há muitos que estão mesmo é querendo desovar os estoques de importações, produtos repaginados e por aí vai. Faz parte da feira, mas a Francal gera mais de 300 mil postos de trabalhos diretos e uma produção nacional de mais de 800 milhões de pares. Destes, 25% se destina a exportação que geram divisas da ordem de U$ 1,8 bilhões para o país. Significa que os grandes têm vez, mas há muitos pólos brasileiros pequenos que respondem bem pela produção nacional.

Quem gosta de feiras em outros estados, vale a pena ir nessa. Primeiro porque é gratuito, aliás, muitas feiras são, basta se cadastrar. Segundo que a infra-estrutura em volta do evento dá a dimensão do negócio: transporte gratuito, estacionamento gigantesco, 10 horas de funcionamento de feira, participantes internacionais, etc. E terceiro que não são todos os eventos que chegam a tantas edições. Isso demonstra não só a força do setor, como o dinamismo da feira em gerar negócios. É o "grátis" para os clientes movimentar os negócios e gerar oportunidades. Já pensou nisso? Imagine um evento grátis e um monte de barraquinhas de cerveja vendendo em volta, "chove" de vendas. É tudo uma questão do modelo de negócios.

Data: O evento acontece de 14 a 17 de julho no Pavilhão de exposição do Anhembi.

Fonte: Francal

segunda-feira, 22 de junho de 2009

O começo do fim das sacolas plásticas de supermercados. Wal-Mart sai na frente.

O Meio ambiente vem se tornando "a bola da vez" no mundo inteiro e é fato, está todo mundo engajado em fazer algo de diferente. O uso das sacolas plásticas para embalar produtos em supermercados deve gerar muitos milhões para a indústria plástica, mas ela terá que se focar em outros negócios com o plástico para enfrentar a variável ambiental que as empresas estão adotando. Volto a repetir, são tantas as ações ambientais em prol da redução de sacolas plásticas que já deve ser considerada variável estratégica imediata para se adaptar aos negócios. Tenho certeza que tem empresário que ainda acha que a melhor estratégia é reduzir os preços (ação de curto prazo com prejuízos no longo prazo).

Recado dado, a preservação do meio ambiente é a tônica da campanha nacional que o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, lançará nesta terça-feira (23/06/09), em São Paulo, com o apoio da rede de supermercados Wal-Mart Brasil. Um dos objetivos é incentivar a substituição de sacolas plásticas, utilizando outros meios para o transporte de compras e o acondicionamento de lixo.

Números: de acordo com dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o Brasil consome a cada ano 12 bilhões de sacolas plásticas. Cada brasileiro usa em torno de 66 unidades por mês. Como se trata de um material que exige longo tempo para decomposição, estimado em cerca de 500 anos, o plástico acaba provocando danos muitas vezes irreparáveis ao meio ambiente.

A rede de supermercados Wal-Mart Brasil informou, por e-mail, que a campanha nacional Saco é um Saco quer alertar a população sobre a importância de reduzir o consumo de sacolas plásticas. A campanha recomenda que a população recuse esse tipo de material, sempre que for possível, para o transporte de compras e o acondicionamento de lixo.

Desde dezembro de 2008, a Wal-Mart Brasil criou o programa Cliente Consciente Merece Desconto (R$ 0,03 por sacola a cada cinco produtos). Esse é, até o momento, o único programa no Brasil que repassa benefícios financeiros aos consumidores que recusarem os sacos plásticos para transportar suas compras.

Em setembro do ano passado, a Wal-Mart Brasil passou a oferecer aos clientes uma sacola reutilizável feita de algodão, ao preço de R$ 2,50 a unidade. A rede estima que 1,5 milhão de sacolas desse tipo já estão sendo usadas pelos clientes em todo o país. Em nível mundial, a Wal-Mart anunciou investimentos em sustentabilidade no valor de US$ 500 milhões, em cinco anos.

Na europa, várias redes de supermercados e cidades não dão sacolas plásticas, elas podem até ser compradas, mas a um preço relativamente alto e bem mais resistentes que as sacolinhas dos nossos supermercados. Essa é uma tendência mundial. No ano passado, a China proibiu o uso de sacolas plásticas. Lembrando que lá o consumo era de 3 bilhões de bolsas descartáveis por dia. O governo brasileiro está começando a "interferir" e já li editoriais recentes de que é impossível o Brasil eliminar o uso de sacolas plásticas em supermercados. Miopia grave para esse editorial e alerta básico para a indústria plástica. Para quem gosta de aproveitar oportuniddes, está aberta as oportunidades para explorar o consumo consciente, fazer sacolas de pano como brindes de marketing e adotar essa bandeira ambiental será grife de dizer que a empresa está "up to date", vai entrar na mesma linha de ter tecnologia de última geração em sua gestão. Mas será que as empresas estão preparadas para isso? Oportunidades para os fornecedores de sacolas de pano serem esmagados na negociação com os varejistas, mas ganharão na escala. First movers, agora é ver e aguardar. E você, o que acha?

Fontes: G1, Folha, Agência Brasil

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Vendas em Porta a Porta cresce na classe C

Sua empresa concentra a força de vendas nos seus canais tradicionais. Não pensa em diversificar seus canais comerciais? Não tem política comercial para que os canais não entrem em conflito e não sabe o que é PAP? Bom, então o é seu produto não é voltado para o varejo, pode ficar um pouco aliviado. Esses dados não são para você. Mas se pensa em abrir um negócio próprio ou trabalha com varejo, anime-se. O setor de vendas, que movimentou nos três primeiros meses de 2009 R$ 4,4 bilhões, vê na venda de itens de menor valor agregado a ampliação dos negócios.

Vejam os números:
- o Grupo Silvio Santos com as marcas Jequiti e Hydrogen cresceu 320% (de janeiro a maio) e a previsão de faturamento subiu de R$ 160 milhões para R$ 200 milhões até o final de 2009;
- a americana Amway teve aumento de 50% no acumulado deste ano;
- a DeMillus teve aumento de 13% nos primeiros cinco meses de 2009 (70% da produção é voltada para a venda direta);
- a Herbalife teve aumento de 20% nas vendas.

E a sua empresa, cresceu quantos % em seus canais de vendas?

Razões que impulsionaram o crescimento:
- Jequiti e Hydrogen: possuem 72 mil vendedores e possuem dois programas na televisão;
- DeMillus: possuem 120 mil vendedores e o aumento foi gerado com produtos de baixo valor agregado. Faturou R$ 280 milhões em 2008, 70% deles de venda direta;
- Amway: mudou as estratégias de preço, exemplo, um pode de vitamina C que continha 180 cápsulas e custava R$ 105 e, agora, tem 25 e custa menos. Estão fabricando no Brasil os sabonetes, barras de cereais, perfumes e protetor solar. E investiu em marketing televisivo, além de abrir três showrooms.
- Herbalife: No trimestre de 2009 com faturou R$ 140 milhões. Fechou acordo com a espanhola Puig Beauty & Fashion Group, que fabrica perfumes, cosméticos e moda.

O telemarketing é uma forma de venda direta, mesmo para quem trabalha com B2B, acaba tendo práticas de uma venda direta. O porta a porta é interessante, mas a base para que ocorra a sustentação desse canal são prêmios, treinamento e muita informação. O ponto crítico desse negócio é quando a empresa quer "controlar" melhor seus represenantes ou "consultoras" de vendas. Já trabalhei com mais de 1000 represenantes comerciais autônomos no Brasil e a função primordial desse canal não é o break-even na primeira compra. Aos aventureios fica a dica, precisa encarar esse canal como um ótimo oxigenador de clientes, uma excelente ferramenta de lançamento de novos produtos e um lucrativo modelo de negócios quando esta bem estruturado.

Fonte: DCI
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